top of page

PROPOSTAS DAS SÉRIES

 

 

MOMENTOS QUESTIONÁVEIS

Deixo a brisa suave me envolver, mas não posso me resguardar da inutilidade dos fatos, sou humano e tangível, sou destro e canhoto, mas minha volta a acerbar pelas minhas pieguices... Vamos que vamos, minha autora intelectual!

 

XRX

Na rinha de um momento rançoso, a discórdia de um fato com o chefe da facção resulta na discórdia de quem manda no pedaço, o grupo sai em direção ao fato, sequestra e mata o inocente, por ser inocente… Nada tinha a ver com o sequestro do sequestrado, que tinha muita flana aplicada e não fazia questão de perder nada, muito menos a vida.

 

 

BICHO-PAPÃO 

Será que são apenas coisas de crianças? Será que são coisas de adultos também? Juro que não sei, enfurno-me nas entranhas para saber o que é o que, e deixo minha mente vagar pela desordem dos fatos, sempre que posso dialogo, questiono, penetro nas mentes expostas ao momento de um bom papo. Nas profundezas da mente descubro algo impensável, inquestionável, busco em mim, minhas interrogações, será que entendo algo ou aquilo é o que minha mente manda para o consciente? Vaga sina! Mas este Bicho-Papão vem lá do ‘interiorzão’ desde minha infância, me persegue, gesticula, apalpa, troca ideias, manda soluções, e assim no simples fato de uma soneca viajamos juntos no aleatório, e trago soluções para o meu dia-a-dia...

 

 

ANDRÔMEDA

Haverão sóis? Haverão luas? E a composição do ar? Qual o DNA?

As perguntas são infinitas... O que pode advir nas possibilidades de algo que nada se sabe sobre a vida extraterreste? O pintor olha para o espaço-tempo com tal liberdade que os seres não seguem os preceitos de um DNA terráqueo: carnívoras que produzem seu próprio alimento, touros alados, animais sem abdome, gelatinosos, com órgãos expostos que vagam pelas entranhas do espaço sideral.
Andrômeda se apresenta na liberdade de voar no imaginário. Voar entre luas e estrelas numa confusão mental, onde a massa de gás e a poeira interestelar tornam-se densas, sufocantes e indecifráveis. É a interlocução das profundezas do espaço, de forma silenciosa, inerte, indefinida... Nesse espaço da imaginação figuras surgem, não raro, de ponta-cabeça desafiando as teorias newtonianas. Usa e abusa, o pintor de símbolos, carimbos, grafismos, cores e contrastes. São pinturas em pinceladas afirmativas e quase gráficas numa coloração tendente ao contraste, com seus fundos diluídos espacialmente pela poeira e pelos movimentos dos ventos interestelares...
Já pensaram nisso? Que o que temos mais próximo é a Terra, e é finita! Já Andrômeda está longe e nada sabemos!

 

 

EM ALGUM LUGAR DO TEMPO

Não devemos nos arrepender, mas o caos está no horizonte, que já não enxergamos mais! Construiremos árvores em bronze e ouro, para que nossos filhos subam nelas, como nós em nossa infância perdida, para que admirem a paisagem inóspita, sem a linha do horizonte, no horizonte… Será que chegaremos a este ponto? Ou vamos reconstruir montes, serras e a natureza em si, para que nossos filhos admirem a paisagem que presenciamos ao longo da vida… Vida longa à natureza.

 

CARNAVÁLIA

Um gesto, de um jeito, e saímos pelas ruas a brincar com jeito de ser irreal, pretensioso e jeitoso, a música ao longe e o samba no pé, sem face, sem rosto, fantasia no corpo e jeito facioso do jeito de ser. Carnavália vem desde sempre empedrar meu ser, pelas ruas e avenidas. “Samba meu povo!” Digna de um divã! Quem está por trás? E esse cortinado repleto de mistério.

 

COVIDANDO 19

Só sabemos que nada sabemos.

© 2022 Rico Pace.

bottom of page